sábado, 9 de agosto de 2008

Cai, cai, balão, cai, cai, balão...

No começo da manhã, eu ia postar um texto falando sobre labirintite, falta de equilíbrio e a minha propensão a passar vergonha, caindo em público (Eu juro! Nunca vi ninguém pra cair tanto quanto eu...!).

Mas antes de conseguir postar, tive que ir entrevistar a médica pra matéria (Ela não quis falar pelo telefone. Foi até meio grosseira, sabe, quase me bateu, se o telefone assim permitisse, mas pessoalmente foi muito gente boa), e não deu tempo. O que se mostrou uma coisa muuuuuuuuuuito boa, porque eu ia escrever merda.

A médica (Obrigada, Dra. Angélica!!!! :)) me explicou que quase todo o ser humano do mundo acha que porque sofre de tontura ou tem um desequilibriozinho, tem labirintite, quando na verdade, às vezes é só fome, estresse ou até carência!
Ela me explicou que 85% das tonturas (termo que representa todas as manifestações de desequilíbrio) têm como fundo algum problema no labirinto, um conjunto de sistemas que fica no nosso ouvido, e que se parece com um, ãnh, labirinto.
E lá foi me explicando um bando de coisas legais, sobre o que é, como a gente descobre se tá doente ou se é frescura (meu caso!), e várias outras coisas, algumas dela como esse parágrafo aí (eu juro que tá facinho de entender):

“Labirintite é uma desordem do equilíbrio, que surge a partir de um processo inflamatório que afeta os labirintos, conhecidos como ouvido interno, responsáveis pela audição e pelo equilíbrio. Uma pessoa consegue manter o equilíbrio porque seu cérebro recebe um conjunto de informações que são processadas para definir qual é a posição do seu corpo num determinado espaço (Eu acho que meu problema tá aí! Nunca sei meu lugar no espaço :P). Todas as células que revestem o ouvido interno recebem as ondas sonoras que fazem vibrar o tímpano, transformando-as em estímulos nervosos, que através do nervo auditivo alcançam o cérebro onde são decodificados os impulsos recebidos. Quando essas estruturas sofrem processos inflamatórios, infecciosos, destruições ou compressões mecânicas (usar o cotonete, que acaba empurrando a cera ‘pra dentro’ é uma compressão) prejudicam a capacidade de ouvir e de manter a estabilidade, podendo causar tonteiras ou distúrbios do labirinto, levando à labirintite”.

Lógico que esse blog não é nenhuma enciclopédia médica, mas se puder ajudar, tá valendo, já que em ajudou a ver que meu problema é de pura monstrice, como diria uma amiga, ou lezeira aguda.
Mas, no caso de alguma dúvida ainda, que tal procurar um clínico geral e dá-lhe naquele super check-up?

P.S.: Tem coisa pior que trabalhar no final de semana? Lógico que tem, eu sei! Dor de dente, bater o dedão na quina do móvel, o Brasil perder pra Argentina (isso para algumas pessoas, já que de futebol, eu não entendo nem o básico)...
Mas, pô, você trabalha a semana toda, tem todos aqueles estresses do dia-a-dia, briga por um negócio, se atrasa pra outro, dorme de menos, se chateia demais, enfim, uma semana tão estressante como algumas no trabalho podem ser, e quando chega na sexta-feira, na minha opinião, o dia internacional do anti-estresse, e você finalmente vai poder dar aquela relaxada (sair, beber, ler aquele livro que tá na cabeceira há trocentos anos...), você olha pro temido quadro de avisos, e lá está: Sábado, 9hrs, Taynar.
E não obstante: Domingo, 8 HORAS, Taynar. Eu juro que tive vontade de chorar.

P.S.2: Ontem eu fui pra uma aparelhagem!!!!! To começando a achar que o telão que tem nesses negócios realmente só rivaliza com o do seu Bono mesmo... E, faço aqui uma mea culpa, mas acabei não falando nada sobre a história do Brega, mas o Gustavo, um amigo meu, deixou um comentário no texto, nos falando um pouquinho sobre de onde vem, por onde vai que tá bem legal... Thanks, Guh!

Nenhum comentário: