E eu aprendi uma lição valiosa: as pessoas têm muito pouco, ou quase nenhuma, responsabilidade com o que dizem.
Quanto mais eu olho, é isso o que mais enxergo.
Mas até eu mesma caio nesse problema, de vez em quando.
É achar que o que se diz aqui, pode-se muito bem negar ali. Ou simplesmente não ligar.
Não ligar se é verdade, se realmente acha-se isso, ou pior ainda, se isso fere ou afeta alguém.
Todo mundo é muito dono da verdade e cheio de si. Eu sou isso, aquilo, e penso a, b e c.
Quando chega a hora e a realidade aperta, ninguém é mais isso ou aquilo, e o que eu disse foi de brincadeira, nem foi sério, poxa!
É raro manter o pé fincado a cerca dos 100% que sai de cada boca.
É mais fácil ser leviano e os outros que se lasquem, porque, afinal, são os outros.
Errar é humano, e blá blá blá, mas persistir no erro, ao meu ver, é falta de caráter. É não ter dignidade.
Magoar, ferir, mentir, enganar... Ou simplesmente não ligar, não ter palavra, ou a mínima consciência do ser/estar alheio, tu realmente achas que essas coisas são tão diferentes assim uma da outra?
As pessoas costumam achar que somos definidos sempre pelos grandes gestos.
Eu acho que nos pequenos e insignificantes atos residem muito do que vai no âmago de cada um. Quem tem olhos que veja.
As pessoas tem muito pouco responsabilidade com o que dizem.
E o que me surpreende é que não estão nem aí pra isso.