sábado, 26 de março de 2011

There's a ghost in my mouth

Eu nunca me achei uma pessoa literal demais. Até tu chegares.
Ao meu ver, só o papo do 'está subentendido' é que é meio complexo.
Não dizer as coisas claramente é uma coisa melindrosa.
Tu não disseste que sim, mas tampouco disseste não, então vou subentender o que eu quiser?
É muito estranho esperar que as pessoas vejam as coisas pelos teus olhos.
Talvez seja burrice, ou então sei lá o quê.
Mas enquanto as coisas não forem ditas, tudo fica naquele limbo do que 'poderia-ter-sido-e-não-foi', e isso é difícil.
Não dizer, não decidir, não fincar a tua palavra numa pedra causa muita controvérsia.
Ou então a gente só espera que ainda exista alguma brecha em algum lugar.
Talvez não querer subentender signifique que existe algo pra subentender que não estamos vendo. Que ainda, depois de tudo, exista alguma coisa. A felicidade, desesperadamente, no melhor sentido da coisa.
No fundo, é só mais uma maneira de acreditar que tudo poderia ser diferente. Que tem um sentido pra toda essa falta que faz a pele.
Maybe, maybe...


* Sim, eu existo, eventualmente... ;)

quinta-feira, 10 de março de 2011

You know my motivation

Eu sempre tenho grandes ideias para salvar o mundo. Sim, eu tenho muitos egos dentro de mim, então salvar o meu mundo me importa.
E sempre penso que elas renderiam bastante.
Mas aí o efeito do alcool passa e minha sanidade volta, e eu penso que eu não vou salvar o mundo arrumando a minha mala. Graças, voltou a tempo.
Coisas da minha cabeça.
Sim, eu tenho problemas, muitos e variados.
Eu ando sonhando tanto acordada, que vou dormir com a certeza de que ainda estou desperta. Então, chegam os sonhos e eu penso que não mudou muita coisa.
A vontade de escrever tem batido, e já está quase esmurrando a porta. Mas dentre as pautas existentes, ainda não pintou aquela que brilha.
Eu não sei se ando sem inspiração, ou com demais piração.
Mas tô com ganas de escrever, escrever, escrever... E tem sobrado pros pedaços de papel, folhinhas avulsas, post-its velhos etc.
Cadê? Cadê? Cadê?
Vou dormir sonhando, de novo, dessa vez, com uma ideia que vai vingar. E o mundo nunca mais será o mesmo.