sábado, 29 de março de 2008

I can not scape

I love you ´till the end...
Why don´t you just take me to where I never been before?

Post sem motivo, ou sem fundo provável.
Só vontade de escrever, de falar, expressar, divagar, ou mesmo, tentar pensar em algo.
Só por uma noite.

quarta-feira, 26 de março de 2008

E se não for possível, a gente inventa

Sabe a história do cara perfeito?
Poisé, nunca botei muita fé nela.
Afinal, homem é homem, e toda mulher sabe... Não tem como levar muita fé nessa raça, por mais que a gente tente, e como tentamos, às vezes.
Mas e quando o cara é gente boa, legal, inteligente, bem-sucedido, cheiroso, consegue conversar com você sem falar nada que te deixei muito em estado de coma mental, seja gente boa, galante, romântico, beije bem, e AINDA POR CIMA, frequente a Igreja, e te convide pra ir junto?
O que a gente faz? Casa ou compra uma bicicleta?
Sou a favor de sair correndo O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, porquê, das duas uma: ou o cara tem um segredo monstruoso [do tipo ser apaixonado pela mãe ou ter uma foto fantasiado de Spice Girl], ou então, você corre o sério risco de ter ficado pertubada mentalmente.
Porque, de outra forma, o destino só pode tá de brincadeira.

Eu?
Pelo bem da saúde mental, to esperando pelo defeito mesmo. ;D

terça-feira, 25 de março de 2008

Et quand la route est trop longue

Elos do Mar

Mar, calmo, impertubável, insensível
Guardião profundo de espólios e desejos
Com água quente que refresca
Mar, sereno, talvez gentil
Que promessas...

Mar, forte, misterioso, cintilante
Gentil senhor e possuidor de tudo
Encantador dos menos dispostos
Mar, tempestuoso, talvez assustador
Que afogas...

Cores, matizes, nuances, humores
Faces, trejeitos, movimentos e amores
Mar, que tanto intrigas?
Mar, que tanto chamas?
O que há além dessas ondas?
Reflexo que demonstra, espelho que esconde

Mar, conflitante, duvidoso
Amigo, amante
Nem uma vida para conhecer, nem infinito para esquecer
Detalhes, grãos de areia
Não há como não se entregar
Só resta nadar


Uma vez eu vi algo que um conhecido tinha escrito, e achei interessante: "é impressionante como podemos falar muito de uma pessoa, sem sequer tocar no nome dela, ou falar especificamente sobre ela".
É.

domingo, 23 de março de 2008

Colorindo a imensa curva

Bom, devido há vários problemas e de uma grande falta de comunicação, perdi o meu blog que existia há uns 5 anos.
Um verdadeira pena, porque eu realmente gostava dele.
Então, vou me dedicar a esse.
Venho sentindo necessidade de escrever, de colocar pra fora algumas coisas, e como são poucas as pessoas que sabem desse blog [Tem alguma?], vai por aqui mesmo.

Esse ano começou, não complicado, mas diferente de outros.
Dentre muitas coisas que aconteceram, eu não saberia dizer o que mais me incomoda, ou me tocou.
Posso dizer que eu estou vivendo um momento extremamente delicado.
Ou não.
Tô tentando aproveitar, tô tentando viver.
Mas sinto que tô deixando escapar algo essencial, que eu não sei o que é, algo que tá debaixo do meu nariz, mas que... pluft!, não consigo ver.

Tô chateada, tô magoada, tô sensível, tô carente, e me sentindo quase que abandonada.
Mas tô tentando não pensar.
Na verdade, tô querendo não falar.
Falar é tornar concreto pensamentos. Pensamentos podem ser quase que traiçoeiros.
E além do que, falar é assumir.
Não tô pronta pra assumir nada.
Na verdade, quando penso, eu vejo que às vezes, passamos tanto tempo querendo demostrar que somos uma coisa, que a máscara começa não querer sair.
Passo tanto tempo fugindo, mostrando que sou forte, que não tenho medo, que posso levar as coisas naturalmente, que eu não consigo mais ser diferente.
Não consigo mais fingir que vai dar certo, quando eu sei que não vai dar.
Não consigo, por mais que eu queira.

Ahhh, cansada do extremismo também.
Continuo 'não-fã' do quase, de tardes nubladas.
Eu amo preto...
Mas também gosto do índigo.