terça-feira, 25 de março de 2008

Et quand la route est trop longue

Elos do Mar

Mar, calmo, impertubável, insensível
Guardião profundo de espólios e desejos
Com água quente que refresca
Mar, sereno, talvez gentil
Que promessas...

Mar, forte, misterioso, cintilante
Gentil senhor e possuidor de tudo
Encantador dos menos dispostos
Mar, tempestuoso, talvez assustador
Que afogas...

Cores, matizes, nuances, humores
Faces, trejeitos, movimentos e amores
Mar, que tanto intrigas?
Mar, que tanto chamas?
O que há além dessas ondas?
Reflexo que demonstra, espelho que esconde

Mar, conflitante, duvidoso
Amigo, amante
Nem uma vida para conhecer, nem infinito para esquecer
Detalhes, grãos de areia
Não há como não se entregar
Só resta nadar


Uma vez eu vi algo que um conhecido tinha escrito, e achei interessante: "é impressionante como podemos falar muito de uma pessoa, sem sequer tocar no nome dela, ou falar especificamente sobre ela".
É.

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