domingo, 23 de março de 2008

Colorindo a imensa curva

Bom, devido há vários problemas e de uma grande falta de comunicação, perdi o meu blog que existia há uns 5 anos.
Um verdadeira pena, porque eu realmente gostava dele.
Então, vou me dedicar a esse.
Venho sentindo necessidade de escrever, de colocar pra fora algumas coisas, e como são poucas as pessoas que sabem desse blog [Tem alguma?], vai por aqui mesmo.

Esse ano começou, não complicado, mas diferente de outros.
Dentre muitas coisas que aconteceram, eu não saberia dizer o que mais me incomoda, ou me tocou.
Posso dizer que eu estou vivendo um momento extremamente delicado.
Ou não.
Tô tentando aproveitar, tô tentando viver.
Mas sinto que tô deixando escapar algo essencial, que eu não sei o que é, algo que tá debaixo do meu nariz, mas que... pluft!, não consigo ver.

Tô chateada, tô magoada, tô sensível, tô carente, e me sentindo quase que abandonada.
Mas tô tentando não pensar.
Na verdade, tô querendo não falar.
Falar é tornar concreto pensamentos. Pensamentos podem ser quase que traiçoeiros.
E além do que, falar é assumir.
Não tô pronta pra assumir nada.
Na verdade, quando penso, eu vejo que às vezes, passamos tanto tempo querendo demostrar que somos uma coisa, que a máscara começa não querer sair.
Passo tanto tempo fugindo, mostrando que sou forte, que não tenho medo, que posso levar as coisas naturalmente, que eu não consigo mais ser diferente.
Não consigo mais fingir que vai dar certo, quando eu sei que não vai dar.
Não consigo, por mais que eu queira.

Ahhh, cansada do extremismo também.
Continuo 'não-fã' do quase, de tardes nubladas.
Eu amo preto...
Mas também gosto do índigo.

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