sexta-feira, 26 de março de 2010

And when we collide we'll see what gets left over

O mundo é louco, maluco, pertubado, tem problemas com a mãe, o pai, fala mal de todo mundo, mas passa horas encarando o pé, acha que é um peixe, tem rabo e não gosta de sorvete.
Ou as pessoas gostam de acreditar nisso, porque assim fica mais fácil sobreviver a mais um dia, e não pensar que tu tens sérios problemas por não gostar de sorvete.
Esse papo de que ninguém é igual é verdade, e procede. Assim como ninguém é normal, ou todo louco é louco de todo.
Eu acho que tenho problemas com coisas gravadas em pedra. E as pessoas adoram tacar pedra na minha cabeça.
Penso que o mundo é parcialmente louco, as pessoas são completamente e indubitavelmente piradas e o Murphy era um cara muito sábio. Isso sou eu, o que eu acho, mas posso mudar daqui há dois segundos, sem problema. Se não existe verdade absoluta, porque é que justamente eu vou ser imutável? Faz me rir, diria Dona Alda (beijo, mãe!).
Mas eu também acho que loucura pode ser boa, muito boa.
Entre nós? As pessoas muito certinhas e 'normais' são as que me dão medo, pânico, terror. Eu nunca sei o que esperar delas.
Dos loucos? Tudo, e isso é confortante.
A resposta pra toda essa loucura é não surtar com as maluquices do dia-a-dia, por mais insanas e imprevisíveis que sejam. Ou então surtar, mas por cinco minutos. Depois, relaxar.
Não se leva nada, certo?
Então, vamos lá. Cometer doidices aleatórias. Usar um enfeite enorme na cabeça, abraçar um completo estranho na rua ou simplesmente, sair cantando em voz alta, bem desafinadamente, a plenos pulmões (Eu aconselho esta, o símbolo das minhas noites insones, que eu canto pra acordar quem tiver do meu lado. Beijo, pai!). E isso nem é loucura, por favor.
Essa é a diferença.
Porque se isso é ser louco, o mundo normal é muito chato.

3 comentários:

Sisa disse...

Poxa, eu acabo de fazer um post no meu blog falando o tanto que eu sou certinha e você fala que tem medo de gente certinha? Hahah...
Mas realmente, o mundo é doido, e se a gente entender fica doido também. Foi um tempo que eu falava "Gente doida, eu curto". Mas cheguei à conclusão que as pessoas têm usado o argumento de doidas pra serem desrespeitosas, inconsequentes,egoístas. E isso tem me dado medo.

Agora quando alguém resolve surtar de doido de um jeito que me prejudica, eu saio de perto. Pra doido, Haldol na veia e camisa de força. Eu que não mereço!

Beijos, e olha... 25 de maio, Santana e nós. Tou passando mal de ansiedade!

Anônimo disse...

There she is kicking and alive! Ha!

Eu gosto de minorias, isso eu sei. Me apetece tbm os doidos. Só eles fazem algo realmente diferente. O resto, todo mundo, todas pessoas são iguais - SIM. Mas, os doidos, ah, quanta diferença.

Beijo.

Ivan.

Anônimo disse...

Sai daí, sua doida! Entendeu, entendeu? 'Sua doida'