Máscaras, confetes, travessa de diabinha e eu pelas ruas
Muita gente, homens e mulheres no ritmo do carnaval e na alegria proporcionada pela musica, bebida e pulsação humana.
Gente, muita gente e mesmo assim de repente o sentimento de solidão pode consumir a cabeça e o corpo.
A necessidade de ter aquele alguém com os braços em seu corpo.
A tristeza que trás de vê-lo ali, ao alcance de passos e mesmo assim ver a distância de mais de 1000 quilômetros surgir entre duas pessoas.
Os gritos distraem o pensamento, os olhares roubam a atenção mesmo que por segundos.
E assim segue o carnaval...
No dia...a chuva.
Na noit... a doce e forte companhia de 12 anos do velho Old Parr.
E o pós carnaval...o cansaço, a alegria de não ter se escondido em casa e sim conseguido esconder os sentimentos mais importantes na rua, na frente e no meio de todos!
E a redenção, admitir que existe sim o sentimento, que na historia real faz-se a doce troca de papeis, a colombina tem sua paixão recusada pelo pierrot, que neste carnaval troca sua roupas bufantes brancas, e a dramática uma lágrima no rosto, por uma peruca colorida e um reconhecível nariz vermelho em forma de bola.
Infelizmente no pós-carnaval, vê-se não mais um pierrot, vê-se um palhaço que não provoca risos, e nem mais uma colombina, vê-se uma personagem ainda inteligente e de humor rápido e irônico, mas que desiste da comédia romântica.
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6 comentários:
Mirna,
as vezes a Colombina é trágica... porque pense comigo... se divide entre o Pierrot e o Arlequim... Mas confesso... tem horas em que sinto-me sufocada com meu silêncio e com minha solidão... chega a doer na alma... a vontade é de afundar na cama e dela só sair no próximo carnaval... - rs - Isso soou trágico demais. - rs.
Beijos (Des)conexos!
www.historiasdesconexas.blogspot.com
Hum... legal.
¬¬
(Depois de acabar a materia do fotolog, vou começar a escrever no blog. Também vou refazer o layout.)
Todo o carnaval tem seu fim... as vezes o sentimento não! =/
beijo!
Eu sempre quis ser colombina, mas nunca soube. Sempre fui a odalisca, a romana ou a nêga maluca - tudo colorido e espalhafatoso demais, nada meigo.
E de palhaços o carnaval da vida da gente está cheio - uns menos e outros mais tristes. Porque você sabe: palhaços são as mais tristes das criaturas. E quando não são mais capazes de provocar risos, então, se tornam patéticos. Lamentáveis, eu diria.
Te veste de messalina. Mas guarda a colombina no armário, pra quando for mais apropriada. Ela será, sim, um dia.
Beijos.
Melhor pra Colombina então. Será que esta história não mudará nunca? A Colombina sempre vence, sempre.
Só não sabia que a Colombina era tão enjoada. :) Old Parr? Quanta sofisticação! Hehehe. Sabia que o velho e bom trago companheiro estaria junto na história, Tay, sempre está nas tuas. ;)
Bom, logo, concluo que não passou o carnaval em Portugal, certo?
Beijocas!
Ah, a saudade..... :)) A gente se esconde mesmo, faz parte...
ps: tô indo pra Braga em junho e vou dar uma volta no Porto tb. Bora tomar um chopps?
p2: Tu conhece alguém q já foi pro Marrocos? Bjs, mulher!
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