quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Mas me diga que eu quero saber...

Pois é. Essa da foto do profile? É a Taynar.

Quando era criança, odiava que o seu nome começasse com uma das últimas letras do alfabeto. Era sempre uma das últimas na chamada. Não gostava também do seu segundo nome. Hoje em dia, é chamada sempre por este segundo, e gosta bastante disso.

Tem muitos conhecidos, mas poucos amigos aos quais chama de irmãos. Mas não faz a troca por nada.

Gosta de Nescau gelado com tapioca, pizza de calabresa, sem cebola, por favor, e qualquer sanduíche que leve bacon, lots and lots of bacon. E não ofereçam coca zero.

É direta. Tem medo de que opiniões muito guardadas a sufoquem, então não tem medo de ser sincera. Mas muitas vezes é chamada de grossa por isso.

Não gosta de blusa colada, ou que mostre a barriga, prefere vestidos curtos, que valorizem as pernas. É alta e gosta de um saltão, mas tem uma queda por baixinhos.

É o ser mais desastrado do mundo. Já caiu no recreio do colégio, na sala da faculdade, na escada do trabalho, na porta de boate, na frente do cara por quem ela era apaixonada. Já se queimou com a chapinha, com o baby liss. Já bateu com a cabeça na prateleita, já caiu da estante, sempre dá com a canela na quina da cama. Sempre está com uma ou duas, ou várias marcas.

Lê qualquer coisa. Mas sempre relê o Fantasma, ou Noah. Quando era criança, tinha mania de ler dicionário. Sempre prefere o livro ao filme.

Não gosta de ser enrolada, nem de intimidades forçadas. Não tem muita paciência com frescuras, sabe. A não ser com pessoas que ela acha que merecem. Aí ela aguenta noites e noites.

É controladora. Um de seus mais queridos professores afirmou que ela tira razão de onde a racionalidade passou longe. Convence um monge à cair no samba.

Quanto aos homens, bom, essa é uma definição que ela vai ficar devendo. Mas se serve de parâmetro, ela quer o bolo-de-chocolate completo, não se contenta com fatias.

Não vive em relacionamentos de conveniência, ou fachada. Se não tiver paixão, ela prefere ficar sozinha.

Tem muitos defeitos, virtudes profundas, e algumas manias de doido. Ah, a normalidade a cansa.

Enfim, é apenas a Taynar.

15 comentários:

Homem do Cafezinho disse...

Adorei o post!!!

Simples, mas ao mesmo tempo complexo. Direto porém cheio de saberes nas entrelinhas....enfim, como uma boa caneca de Capuccino!!!

Talvez por isso o Saber e o Sabor sejam no fundo a mesma coisa....

Anônimo disse...

Taynar é um nome bonito... Diferente.. dificil encontrar por ai.. ah vc é muito bonita tb :D

Anônimo disse...

(Adorei teu comentário lá... Brigada!!!)

Me deu vontade de ser tua amiga depois de ler essa descrição! :) Muito bem escrita! Como disse o homem do cafezinho, simples e complexo! Somos parecidas em bastante coisas...

Beijão!
Xu

Cantinho da Cyh disse...

Caraaaambaaaa!!
mtuuu boom o post!
hahahahaha
gostei meesmo Ta!

Gataaoo ele ne? x)
hahaha

bjo linda ;*

Anônimo disse...

Nossa botou pra la na definição
Hahaha
Vc eh de touro?
Me identifiquei bastante!

Conde Vlad Drakuléa disse...

"Sob a sombra da lua, o simpático morcego d emonóculos pousa na beirada da janela..."

-Esta linda mulher realmente existe? Como és linda realmente, e também constato pela photo que tens um belo pescoço! Gostei muito da descrição, embora tenha notado uma leve 'esquiva' com 'assobio' em relação à definição sobre os homens, mas como trata-se de uma dama, perdoa-se o esquecimento, aliás, muito comum aqui no país... Humm, se tu podes fazer um monge dançar samba quem sabe não podes fazer um vampirão bonitão, (de monóculo e tudo) como eu andar à luz do dia? Gosto da maneira que escreves e descreves, acabo de te favoritar! Beijos do conde! Nhac,nhac,nhac : Voei!

"E o morceguinho sai voando e 'assobiando' pela noite de deliciosa lua cheia!"

Jhennifer Cavassola disse...

Blog legal! Parabéns :)
beijos

Anônimo disse...

Simples assim: prazer.

Anônimo disse...

Ah, e o livro "The Notebook", juntamente com sua versão para as telonas, é o meu romance predileto.

Não canso de ler o livro ou ver o filme.

Ao final sempre vem a mente: quero um amor assim.

Xêro, taynar.

Anônimo disse...

Esqueci de perguntar: já leu outro do Sparks, de título "A walk to remember"?

Também é lindo. Tanto o livro quanto o filme. Tenho os dois.

Anônimo disse...

E a bandida-fogueteira do distrito lança mão de seu currículo-doa-a-quem-doer-sem-fins-lucrativos.
Gostei das definições, dona moça!

Acho que vou lançar mão de algo semelhante na reabertura do meu blog pessoal. Assim o povo já pega o produto sabendo o que consta dentro da embalagem.

Esqueceu de dizer que sim..torra a paciencia das autoridades do distrito, toooodo santo dia.

Beijo!

Unknown disse...

Na colada do Conde, vim dar uma espiada.

Meu sonho sempre foi o jornalismo mas, acabei nos braços da filosofia...
Quem sabe amanhã ou depois ele se junta a ave de minerva comigo?

Gostei dessa Taynar ai exposta. ^^

Voltarei mais vezes \o/

abraços!

Jhennifer Cavassola disse...

Que descrição em? Vc escreve muito bem! Parabéns! :)
Voltei pra ler com calma seus textos.
Obrigada pela visita! Beijos

Taynar disse...

Cirillo: Tbm quero um amor daquele jeito.
Confesso que não gostei muito do filme, acho que por que já conhecia o livro há muitos anos.
Mas meu Deus! Choro até hoje quando o leio. É simplesmente perfeito.
Não li ainda o outro, vou procurar.
Valeu pela visita =)

Antunes Ferreira disse...

LISBOA - PORTUGAL

Olá Taynar!

Cheguei a este blogue através de outros que costumo visitar e neles postar comentários. Cheguei, vi e… gostei. Está bem feito, está comunicativo, está agradável, está bonito – e está bem escrito. Esta é uma deformação profissional de um jornalista e dizem que escritor a caminho dos 67…, mas que continua bem-disposto, alegre, piadista, gozão, e – vivo. O meu primeiro nome é Henrique – e gosto dele. Podes tratar-me assim, que eu agradeço. E, já agora, sou do Partido Socialista e fui católico – mas… curei-me…

Só uma anotaçãozinha: Durante 16 anos trabalhei no Diário de Notícias, o mais importante de Portugal, onde cheguei a Chefe da Redacção – sem motivo justificativo… pelo menos que eu desse com isso… E acabo de publicar – vejam lá para o que me deu a «provecta» idade… - o me(a)u primeiro livro de ficção «Morte na Picada», contos da guerra colonial em Angola (1966/68) em que, bem contra vontade, infelizmente participei como oficial miliciano.

Muito prazer me darás se quiseres visitar o meu blogue e nele deixar comentários. E enviar-me colaboração. Basta um imeile / imilio (criações minhas e preciosas…) e já está. E se o quiseres divulgar a Amiga(o)s, ainda melhor. Tanto o blogue, como o imeile, tá? Muito obrigado

www.travessadoferreira.blogspot.com
ferreihenrique@gmail.com

Estou a implementar e desenvolver o projecto que tenho para o meu www.travessadoferreira.blogspot.com e que é conferir ao meu/vosso/NOSSO blogue a característica de PONTO DE ENCONTRO entre os Países fraternalmente ligados – Portugal e Brasil. E outros PALOP e etc…
Se me enviares o teu IMEILE, poderei enviar-te «coisas» que ache interessantes. Se, porém, não as quiseres, diz-me que eu paro logo. Sou muito bem-mandado (a minha mulher que o diga…) e muito obediente (cf. parênteses anterior). Abrações e queijinhos, convenientemente repartidos e distribuídos

– Desculpa por este comentário ser tão comprido e chato. Como a espada do D. Afonso Henriques…
- E, agora, uma publicidadezita, de que te peço desculpa antecipadamente. Já conheces o me(a)u «Morte na Picada» que acima menciono? Há quem diga que é muito bom. E até que é o melhor que se escreveu em Portugal sobre o tema. Dizem… Obviamente que não sou eu a dizê-lo… Só faltava… E também há quem tenha escrito que é SANGUE & SEXO… Malandrecos… Pelo sim, pelo não… compra-o. Não é um pedido, não é uma sugestão, não é um conselho. É uma ordem!.... hahahahahahahahahaha…
Depois de o leres, se, por singular acaso, tiveres gostado dele, terás de comprar muitíssimos mais exemplares. São excelentes prendas de aniversários, casamentos, divórcios, baptizados, e datas como Natais, Carnavais, Anos Novos, Páscoas, Pentecostes, vinte e cincos de Abris, cincos de Outubro, dezes de Junhos. Até para funerais. Oferecer o «Morte» na morte fica bem em qualquer velório que se preze. E, além disso, recomenda-o, publicita-o, propagandeia-o, impinge-o aos Amigos, conhecidos, desconhecidos & outros, SARL. Os euros estão tão raros e... caros...

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A editora da obra é a Via Occidentalis (occidentalis@netcabo.pt) cujo site é www.via-occidentalis.blogs.sapo.pt. Neste blogue podem ser consultados mais dados sobre o livro, cujo preço de capa é € 14,70. ATENÇÃO: Pode ser comprado pela Internet.

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NOTA IMPORTANTE: Este texto de apreciação e informação é similar em todos os casos em que o utilizo. Em muitos, com ligeiras alterações que o personalizam. Digo isto, para quem não surjam dúvidas ou suspeitas sobre a repetição em diferentes blogues. E para que ninguém se sinta ludibriado – ou ofendido… Há feitios que… Mas, sublinho, apenas o uso quando o entendo, isto é, quando gosto mesmo dos que visito. Nos outros onde também vou, se não gosto, saio sem comentários. Há muitos mais. Aqui na terrinha diz-se que «se não gostas, põe na beirinha do prato…»