sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Let the wild rumpus start!

Eu continuo sem saber o que procuro.
Mas aos poucos vou me livrando do que via como essencial, e hoje me é descartável.
Ou do que antes eu tinha certeza de que me era essencial. Graças, as coisas mudam, e com elas, as nossas prioridades, pensamentos, vontades, e sabe Deus mais o quê. Já mudei tantas vezes, que até rio brigando comigo mesma.
Não sei se tempo traz mesmo maturidade, ou se a gente vai tropeçando tanto na rua, que aprende a olhar um pouco, antes de dar o passo seguinte. Eu sei disso, porque se tem alguém que tem o costume feio de olhar calçadas mais de perto, esse alguém sou eu. Meus joelhos inclusivem me agradecem sempre pelas marcas diferentes que eles ganham de quando em quando.
Até porque ser maduro é algo tão relativo e subjetivo, que só vale a pena se olharmos o seu contexto. Sim, contexto conta! Baunilha ou não.
De qualquer forma, não sei se tenho maturidade, até seria tendencioso responder algo favorável ou contra, mas acho interessante olhar determinadas coisas e ser capaz de ver que alguns comportamentos simplesmente me são indiferentes, ou simplesmente, não me importam. Ou quem sabe ainda mais: não me satisfazem!
No fim, quem faz a diferença entre ser só mais uma cara qualquer ou um semblante querido e saudoso sou eu, tu, ela. E se tu fazes questão de se comportar como uma coisa descartável, não podes reclamar que teu número vá pro lixo.
Sejamos sensatos, temos que ser, determinadas horas.
Porque é divertido brincar de Peter Pan, mas errar o chão com força pra voar uma hora cansa.
De modo que é mais fácil ir andando.
Caindo sim, eu nunca me entendi com a Gravidade, e errando o caminho de vez em quando, maldito NDrive!, mas com um passo depois do outro, sem pressa.
E se o caminho tiver chato e feio, de vez em quando vai aparecer um pescoço pra se entortar, e teu dia, com certeza, vai ficar médio melhor.

* Olá, pessoas! Eu vivo, eu acho!